October 20, 2008

Brasil Deprê

Vou desistir de ler os jornais do Brasil, pois sempre que entro no site do Globo fico extremamente deprimida com as notícias da pátria amada. Semana passada o seqüestro e conseqüente morte de uma jovem de quinze anos, em São Paulo. Hoje o assassinato de um dos maiores empresários do Brasil em casa, no Rio.

Não conheci nem Eloah nem Arthur Sendas, mas apesar de todas as diferenças, ambos eram descritos como pessoas boas que morreram bestamente nas mãos de vermes – não consigo encontrar outras palavras para descrever alguém que mata um ser humano de bem com um tiro à queima-roupa.

Como se não bastasse a guerrilha urbana na qual vivemos nas grande cidades brasileiras, agora temos que testemunhar atos isolados de uma barbárie atroz. Sei que coisas deste tipo não acontecem somente no Brasil e que nestes casos, ninguém tinha como prever, mas que é impossível não ficar chocada, isto é.

Que triste. Que Deus esteja ao lado das famílias das duas vítimas -- tão diferentes, mas tão iguais.

1 comment:

Anonymous said...

Dani, transcrevo o que escrevi no blog de outra amiga:
"Naquele Congresso de RH que me levou a Sampa em Agosto, assisti algumas palestras sobre a necessidade de um resgate de valores essenciais no mundo e desde então venho refletindo sobre isso, tenho falado nas minhas aulas....
Já pensou se todo cara que a gente dissesse “não, não quero sair com vc”, “não, não quero mais namorar vc”, “não, desculpe, não posso”, tivesse a mesma reação?! Toda hora infelizmente vemos alguém ser assassinado, roubado etc por problema político, mílicia, dinheiro - já estamos até “acostumados”. Mas filho matando pai e mãe, ex-namorado matando alguém com quem conviveu por 3 anos, bandido arrastando criança, isso sem falar nas Caras e Quems da vida com o casa-separa-casa-separa, isso é mais recente - que valores as famílias estão transmitindo aos seus filhos? E não estamos falando só de classes sociais mais baixas não!

Hoje mais um caso: o motorista do Arthur Sendas pode ter sido motivado tb por dinheiro, claro, mas era alguém que convivia com a família. Vá adicionando Richtofen, Nardoni, onde a coleção vai parar???

Leia esse outro ponto de vista:
http://ladyrasta.wordpress.com/2008/10/20/pensando-um-pouco-diferente-sobre-o-caso-eloa/#comment-412