Quem acha meu trabalho voluntário uma deprê danada (Oi, Mãe!!!) vai gostar deste post.
Em março fui convidada para ir a um evento do Ulman Fund. Na época, tinha começado a participar da organização e não conhecia muita gente ainda, mas num acesso louco de coragem e cara de pau, resolvi ir ao evento sozinha. Ganhei o convite que cista US$75 na condição VIP de ex-paciente jovem. O Blake não quis ir e lá fui eu solita.
Claro que chegando lá me senti o prórpio peixe for a d’água já que as pouquíssimas pessoas que eu conhecia mais ou menos estavam todas ocupadas trabalhando no evento. Então para resumir a história, apesar da festa ter sido muito bacana, vaguei sozinha por umas quatro horas! Pois é, não sou muito boa puxando papo assim do nada…
A maior parte do tempo, fiquei olhando os itens da silent auction, ou leilão silencioso, um negócio muito comum por aqui. Os organizadores colocam todos os itens a mostra e junto de cada um fica uma folha com o lance mínimo onde as pessoas podem dar outros lances para arrematar o prêmio. Tinha muita coisa interessante: pacotes de spa, certificados para restaurantes, pacotes de resorts de golfe, tratamentos de beleza, etc… Fiquei em dúvida entre um dia num campo de golfe para o Blake, um tratamento de corte e luzes para mim e aulas de dançade salão para nós dois – todos na faixa de preço que eu queria.
Como não entendo nada de golfe e o ingresso tinha lá umas informações específicas, achei melhor deixar pra lá. Vai que gasto uma grana e o Blake só tem direito a acertar um buraco?! Sei lá! Pensei melhor e como nunca tinha ouvido falar no tal salão, fiquei com medo deles detonarem minhas longas e loutas madeichas. A velha máxima do barato que sai caro… Acabei desistindo! Então me restaram as aulas de dança de salão. Fiz lá o meu lance modesto e resolvi deixar pra lá, afinal apesar de ser para caridade, não queria entrar no vermelho no banco.
No final da festa, para minha surpresa, o lance maior tinha sido o meu e saí de lá de posse do meu certificado que dava direito a oito aulas no famosos estúdio de Arthur Murray, o pai da dança de salão moderna! Abro um parêntesis aqui: “Moderna” em termos, pois ele abriu o primeiro studio em 1912 e os pais do Blake se conheceram num studio dele em Washington há apenas 50 anos!!!!!
Cheguei em casa, contei para o Blake e guardei o papel no fundo de uma gaveta. Meses se passaram e nunca mais tocamos no assunto. Até que mês passado, revirando as minhas coisas, encontrei o tal certificado e me dei conta que o prazo de validade era setembro de 2009! Passei a mão no telefone na hora e marquei nossas aulas!
Lembram daquele filme muito legal da Jennifer Lopes e do Richard Gere, Vem Dançar Comigo/Shall We Dance? Então, claro que não sou J Lo nem o Blake parece o Richard Gere, mas a atmosfera no studio é bem legal e até lembra um pouco o filme…superdivertido! As músicas, os personagens, as salas. Me fazem lembrar até a minha infância passada na academia e, volta e meia, percebo que já sei alguns passos, que até estão estavam perdidos na minha memória.
Não tenho nenhuma intenção de me tornar profissional ou de competir, mas as aulas são um barato! O Blake se recusa a admitir, mas faz várias perguntas durante as aulas e demonstra um interesse quase suspeito. Acho que no fundo está adorando.
Para quem não viu o filme, meu conselho é que assista! É muito bonitinho. Para quem quer ir mais além, meu conselho é que procure umas aulas de dança agora mesmo!
2 comments:
Já estou imaginando o Blake abrindo uma escola de dança/samba para americanos como um bico no futuro :-)
Vi Brüno ontem e lembrei de você =D
Te deixei um selinho no meu blog.
Beijocas!
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