Pois é, terça à noite embarcamos de volta aos EUA e sendo assim a minha preparação psicológica está sendo intensificada nestes últimos dias.
Odeio despedidas, não tem jeito. Fico mal mesmo. Ainda mais quando depois de quase duas semanas o sol voltou a dar o ar da graça no Rio e hoje faz um dia maravilhoso. A foto do post foi tirada num meus lugares preferidos, a Prainha. Adoro sentar no mirante e tomar uma água de coco, exatamente como faço na foto ao lado.
Odeio despedidas, não tem jeito. Fico mal mesmo. Ainda mais quando depois de quase duas semanas o sol voltou a dar o ar da graça no Rio e hoje faz um dia maravilhoso. A foto do post foi tirada num meus lugares preferidos, a Prainha. Adoro sentar no mirante e tomar uma água de coco, exatamente como faço na foto ao lado.
Difícil manter o otimismo para encarar mais um mês de frio absoluto. Não nasci mesmo para pingüim! Mas já está na hora de começar o nosso ano de verdade. A volta tem que acontecer.
Olhando para trás, parece que estamos aqui há décadas. Hoje encontrei meu vizinho no elevador e ele me perguntou se meu marido já estava se acostumando ao Rio. Pois é, o povo acha que a gente mudou para cá definitivamente. Quem dera... Mas para quem veio passar duas semanas e ficou dois meses, está muito bom! Tudo bem que teve um certa cirurgiazinha hepática no meio do caminho, mas nada assim tão grave, né? (Agora é fácil dizer isso.)
Amanhã converso com o médico e pego a última angio CT e se Deus quiser vai estar tudo bem e posso volta à minha vidinha tranqüila. Mas pensando bem, tranqüila minha vida nunca foi e por mais que eu queira...nada será como antes. Graças a Deus! A verdade é que toda vez que passo por uma barra pesada destas e chego ao fundo do posso, a volta é maravilhosa e triunfante. Tenho a sensação de que posso tudo, pois acabei de dar mais uma rasteira na morte. A minha ligação com "Ele lá em cima" é muito forte e sempre conversamos muito, mas de vez em quando eu titubeio um pouco e Ele me dá mais provas da sua força.
Passar este tempo todo em casa também foi fantástico. Além de aproveitar a melhor época do ano, pude passar algum tempo, por menor que tenha sido, com vários amigos queridos. Dos amigos que não vi, tive notícias, conversei por telefone como há tempos não fazia. E isso me faz tão bem. Me faz um bem enorme olhar para trás e ver quantos amigos fiz ao longo do tempo. Parece inacreditável, mas ainda sou muito próximas dos meus vizinhos de infância, amigos de colégio (desde o CA!), amigos de faculdade, amigos de trabalho, amigos de amigos... É muita gente para contar. Sou uma garota de sorte.
E é exatamente disso que vou sentir falta, já que meus grandes amigos nos EUA estão espalhados pelo país todo, com exceção da turma concentrada em Nova York. Em Maryland não tem ninguém! Não estou reclamando das pessoas de lá, que são ótimas e muito solidárias, mas amizade antiga é diferente, é gente que conhece de trás para frente a nossa história, acompanhou cada passo mal dado e cada vitória ao longo da nossa vida. É gente que está acostumada com as nossas manias e rabujices e nos ama mesmo assim. É por isso que dizem que amigos de verdade a gente faz quando é jovem. Pode ser...
Mas como tudo na minha vida acaba sendo uma grande surpresa quem sabe agora não vou poder encontrar a minha turma por lá? Antes meus amigos se dividiam em AC e CD ou antes e depois da cirurgia. Agora este divisão não existe mais, são todos antes da cirurgia, então até os mais recentes parecem velhos conhecidos.
Aproveitando a onda de otimismo que tem tomado conta de mim, desta vez vou pronta para escrever em Maryland uma história tão interessante quanto às que vivi no Rio ou em Nova York.
Olhando para trás, parece que estamos aqui há décadas. Hoje encontrei meu vizinho no elevador e ele me perguntou se meu marido já estava se acostumando ao Rio. Pois é, o povo acha que a gente mudou para cá definitivamente. Quem dera... Mas para quem veio passar duas semanas e ficou dois meses, está muito bom! Tudo bem que teve um certa cirurgiazinha hepática no meio do caminho, mas nada assim tão grave, né? (Agora é fácil dizer isso.)
Amanhã converso com o médico e pego a última angio CT e se Deus quiser vai estar tudo bem e posso volta à minha vidinha tranqüila. Mas pensando bem, tranqüila minha vida nunca foi e por mais que eu queira...nada será como antes. Graças a Deus! A verdade é que toda vez que passo por uma barra pesada destas e chego ao fundo do posso, a volta é maravilhosa e triunfante. Tenho a sensação de que posso tudo, pois acabei de dar mais uma rasteira na morte. A minha ligação com "Ele lá em cima" é muito forte e sempre conversamos muito, mas de vez em quando eu titubeio um pouco e Ele me dá mais provas da sua força.
Passar este tempo todo em casa também foi fantástico. Além de aproveitar a melhor época do ano, pude passar algum tempo, por menor que tenha sido, com vários amigos queridos. Dos amigos que não vi, tive notícias, conversei por telefone como há tempos não fazia. E isso me faz tão bem. Me faz um bem enorme olhar para trás e ver quantos amigos fiz ao longo do tempo. Parece inacreditável, mas ainda sou muito próximas dos meus vizinhos de infância, amigos de colégio (desde o CA!), amigos de faculdade, amigos de trabalho, amigos de amigos... É muita gente para contar. Sou uma garota de sorte.
E é exatamente disso que vou sentir falta, já que meus grandes amigos nos EUA estão espalhados pelo país todo, com exceção da turma concentrada em Nova York. Em Maryland não tem ninguém! Não estou reclamando das pessoas de lá, que são ótimas e muito solidárias, mas amizade antiga é diferente, é gente que conhece de trás para frente a nossa história, acompanhou cada passo mal dado e cada vitória ao longo da nossa vida. É gente que está acostumada com as nossas manias e rabujices e nos ama mesmo assim. É por isso que dizem que amigos de verdade a gente faz quando é jovem. Pode ser...
Mas como tudo na minha vida acaba sendo uma grande surpresa quem sabe agora não vou poder encontrar a minha turma por lá? Antes meus amigos se dividiam em AC e CD ou antes e depois da cirurgia. Agora este divisão não existe mais, são todos antes da cirurgia, então até os mais recentes parecem velhos conhecidos.
Aproveitando a onda de otimismo que tem tomado conta de mim, desta vez vou pronta para escrever em Maryland uma história tão interessante quanto às que vivi no Rio ou em Nova York.
4 comments:
Você é uma mulher bacanérrima, com certeza vai ser feliz lá também, encontrar pessoas legais, fazer novos amigos. Morar longe da nossa terra é mesmo difícil, mas tem o seu amor ao seu lado, né? E amigo de verdade entende distância e continua amigo mesmo longe. Um beijo carinhoso e bom retorno! Fê - www.fernandafranca.com
Oi Dani, cheguei aqui pelo blog da Claudia e dei uma lida rápida nos seus posts anteriores... Gostei muito do seu astral!! Voltarei aqui...
Fê,
Você sempre deixando recados carinhosos e dando uma força! Amanhã volto pro congelador! Torça por mim!
Bjs
Daniela,
Que bom que vc gostou deste cantinho.
Bjs
Oi Dani,
está mesmo frio aqui mas logo a primavera chegará com suas lindas flores!
eu moro em VA e conheço muita gente legal aqui. Temos um grupo de mulheres, o Mulher Brasil, e é uma boa maneira de conhecer gente. Caso vc se interesse, temos um site pra convidadas: http://groups.yahoo.com/group/mulherbrasil/
bjs
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