Acho que agora estou finalmente entendendo que vou ser mãe em pouco mais de três meses. É muito estranho, principalmente porque a minha gravidez não aconteceu, digamos assim, por acaso e nem me pegou de surpresa. Depois de um ano de muita agonia e de algum sofrimento, conseguimos encomendar nosso primeiro herdeiro. Era de se esperar que eu fosse espalhar a novidade aos quatro ventos, que fosse anunciar em rádio e televisão e que fosse às compras logo no primeiro mês.
Mas nada disto. O medo da decepção me deixou meio paralisada e o fato da aparência não ter mudado muito me deixou numa espécie de limbo. Ninguém perguntava, nem eu falava... Só que agora a barriga virou uma entidade em si, ela chega primeiro que eu e as reações são as mais loucas possíveis – sorrisos, caras de surpresa, mil perguntas!
Nas últimas semanas só penso e respiro quartinho de bebê. O Blake, que já estava achando que eu ia em marcha lenta, agora já não me aguenta mais. Estou em ritmo de preparativos, na mesma vibe do casamento – comendo, bebendo e respirando Joaquim. Hoje até o presidente da empresa veio conferir o tema do quartinho do bebê. Amanhã ou depois finalmente vou até à loja para conferir tudo pessoalmente e finalmente efetuar a compra.
Acho que, como dizem por aqui, já entrei em nesting mode, ou seja, estou mesmo animada para arrumar o ninho e aguardar a chegada do nosso pintinho, que apesar das suas 25 semanas de vida já viveu aventuras demais!
3 comments:
Oi Dani,
entendo esse seu medo de não querer se machucar... com tudo o que vc passou, é uma espécie de proteção inconsciente.
Mas que bom que vc está engatando na animação de arrumar tudo! E logo logo o Joaquim vai estar por aí!
bjs
Dani me sensibilei muito com este post. Acompanho seu blog (não comento muito)e percebi sua "aparente calma" com os preparativos. Imagino como as coisas estão agora que está caindo a ficha...
Para mim tb foi assim...
Um beijoooo
Oi, Dani!
Gostaria de saber como vc está vendo essa experiência de estar vivendo sua gravidez longe da sua família e do seu país. Pelo o que eu entendi, vc mora nos USA e sua família no Brasil, não é isso?
Pergunto isso porque assim como vc, eu também moro no exterior, mas sempre quando penso no dia em que terei filhos, o sentimento de não poder ter minha mãe, pai (sou filha única!), primos, tios e amigos, por perto, numa fase tão importante da minha vida, realmente me dá um certo friozinho na barriga e aí penso em talvez ter meus filhos no Brasil, pq fico insegura, tenho medo de não dar conta sozinha, só eu e o marido e tb o fato de não poder dividir essa experiência tão importante com as outras pessoas que amo.Claro que para mim, no momento, tudo fica na imaginação, já que não estamos planejando um bebê por agora, mas adoraria saber como isso funciona na prática, a sua opinião e ponto de vista sobre o assunto. Se vc tivesse opção, vc se sentiria melhor tendo seu baby no Brasil ou confia no sistema de saúde americano?
Muito obrigada e muitas felicidades!
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