Hoje passei o dia em Georgetown, uma das minhas partes favoritas de Washington, e o dia teve um delicioso sabor de flashback.
Nos meus tempos de faculdade e nates de conhecer o West Village, achava Georgetown o lugar mais bacana do planeta -- construcoes antigas e gente antenada. O maximo! Depois de morar por muitos anos no West Village, Georgetown, e Washington de uma certa maneira, foram ficando provincianos demais para mim. Junte-se a isto pelo meu enorme desprezo por politicose "wanna-bes", o lugar perdeu muito do encanto para mim.
Continuo achando o West Village mais legal, mas hoje vi mais de perto as coisas que me faziam gostar de Washington. A cidade e bonita, bem planejada, arborizada, apesar de nao ter muito pulso, na minha opiniao.
A visita hoje foi para decidir detalhes sobre a festa de despedida do nosso CEO. Nestas ocasioes acabo sempre sendo arrastada -- e a bem da verdade nao ofereco muita resistencia. Vimos alguns hoteis bacanas na area, e temos algumas opcoes para oferecer ao nosso Board.
Mas legal foi passar uma tarde superagradavel batendo papo e passeando pela parte mais bonita da cidade... Parecia ate que estava de volta ao Rio...
So faltou a praia!
1 comment:
Oi, Daniele.
O Rio. Ah! O Rio!
Eu tinha 17 anos quando conheci o Rio, morei lá por alguns meses.
Que saudades daqueles dias. Janeiro, 40 graus, fui a quase todos os pontos turisticos, nunca tinha visto tantos americanos, japoneses, canadenses.
Aquela umidade na pele quando a gente chega, já faz tanto tempo...
Amei Paquetá, pegar a barca, passar sob a Ponte Rio-Niteroi, lembro-me até dos peixinhos em volta da barca quando chegamos na ilha, era só jogar um pedacinho de pão...
Acordar e ver da janela do meu quarto, o Cristo Redentor.
A areia fina da praia grudada nos pés...
Onde morei,mariz e barros, tinha umas casa antigas por perto e eu lembro que ficava imaginando o que teria acontecido ali, os romances, as intrigas, os segredos que poderiam terem sido vistos por aquelas paredes, aquelas janelas altas, os alpendres, uma coisa marcou meu olfato, parece que todo mundo ali tinha cachorro e usavam creolina para desinfetar os quintais, quando de manhã passava rumo ao Instituto Isabel o que eu sentia era o cheiro de creolina.
Puxa, fiz uma regressão agora.
Até mais, alira.
Namastê!
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