O post de hoje vai sair um pouco do tema de produtos de bebê, mas continua a abordar o assunto superimportante da maternidade.
Quem está sempre por aqui, talvez se lembre de eu ter comentado sobre uma amiga minha que estava na fila para adotar duas crianças da Etiópia. Ela e o marido estão na espera há mais de dois anos e venho acompanhando o drama deles desde que comecei a trabalhar aqui, há um ano. na qualidade de mera espectadora, digo de cadeira, é muito mais difícil do que qualquer fertilização in-vitro. Regras que mudam a todo momento, invasão total de privacidade (eles têm que comprvar todos os gastos, como supermercado, roupas, viagens), burocracia infernal (periodicamente eles têm que ir a polícia para obter certificado de antecedentes criminais atualizado), e completa falta de informação. Montanha-russa é pouco par ao que eles têm vivido.
Depois de serem avisados de que a recomendação da adoção demoraria mais de um ano,quando eles pensavam ter chegado à reta final, há um mês eles tiveram a ótima notícia de que a agência havia localizado dois irmãos que poderiam ser adotados. Muito embora de início meus amigos tivessem dito que preferiam ao menos um bebê, ao ver as fotos dos meninos --que hoje têm 2 1/2 e 3 1/2 anos -- mudaram de ideia na mesma hora.
A minha amiga virou mãe imediatamente! Fotos dos meninos por todos os lados, planos de compras de roupas e móveis, escolas, passeios, todos os sonhos acalentados por tanto tempo tão perto de se tornarem realidade. O plano era ir até a Etiópia adotar os meninos em três meses e voltar dois meses depois para finalizar a papelada e pegar os passaporte americano deles para enfim trazê-los para casa. O final feliz estava próximo.
Mas infelizmente, parece que mais uma vez o Governo da Etiópia muda as regras e os poucos meses que separavam meus amigos dos filhos agora podem se tornar anos, já que o Governo vai restringir em 90% as adoções no país, o que pode impactar todos os pais que ainda não trouxeram os filhos para casa.
As notícias são poucas e conflitantes e ainda não se sabe muito bem o que fazer. No momento há esta petição circulando na internet e eu peço para que cada um de vocês assine e, se possível, passe para frente.
Eu tenho acompanhado o drama e o sofrimento de uma família de perto, mas posso imaginar as centenas de outras que vivem o mesmo problema e agora mais do que nunca, sinto a dor delas.
Aqui vai o link: Para quem tem Twitter, Facebook...vale a pena espalhar!
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