October 25, 2010
Curso de Gestantes
Ontem passamos praticamente o dia inteiro no curso de gestantes e domingo que vem vai ser a mesma coisa: ficaremos trancafiados numa sala com mais uns casais. Como tudo por aqui, o curso parecia uma assembleia da ONU de tanta diversidade étnica. Os representantes de sempre: um casal indiano (ontem eram dois), um casal latino, um casal interracial/intercultural (ontem éramos nós!), um casal negro e um casal branco (ontem eram três). No nosso curso, só ficaram de fora os chineses, que são muitos por estes lados. Ah, ontem tinha também uma mulher sozinha, mas casada. Como moramos relativamente perto de Fort Meade, uma das maiores bases militares na Costa Leste, achei que o marido dela estivesse fora...
Estava achando que seria a mais barriguda do grupo, mas estamos todas mais ou menos esperando nossos bebês na mesma época – fim de novembro a início de janeiro. O curso em si é bem informativo e o legal é a chance de perguntar e ter as respostas ali, ao vivo e a cores. As instrutoras eram duas enfermeiras do próprio hospital que conheciam bem o riscado e, ao contrário do que ouvi dizer sobre alguns instrutores, eram bem abertas e nada xiitas.
Apesar da boa vontade delas, confesso que saímos de lá a ssustados. Não com as informações em si, mas com o tal filminho que elas botam para ilustrar as discussões. Socorro!!! Sabe aquela música, Eduardo e Monica, do Legião, que fala em “festa estranha com gente esquisita”? Então, nunca vi gente tão estranha na minha vida!!! Um povo que parecia ter saído de um filme de terror. Tudo bem que o filme era meio antigo – início dos anos 90 talvez – mas não me lembro de ter visto gente tão horrorosa na vida! Desde os crotes de cabelo – moicano, hello! – até o figurino do povo – mulheres de macacão jeans tipo overall OshKoshBegosh! – sem falar nos penteados e na maquiagem...
Podem me chamar de fútil ou preconceituosa, mas a aparência do elenco, sinceremante desviava minha atenção. E o fato do povo ficar urrando no hospital e contorcendo pelos corredores também não ajudou muito. Fora os detalhes gráficos demais pro meu gosto – e olhem que nem sou fresca! Teve umc asal que pediu para o médico/a parteira levar a placenta até a cama numa espécie de ritual... Negócio meio macabro! Bizonho!
Mas passando o susto, ficamos com boas ideias e sugestões. Além da consultora de amamentação que já estava nos planos, estou pensando em contratar uma doula, ou uma birthing coach, que é uma pessoa treinada que fica com a mãe durante todo o trabalho de parto. Já que ao que tudo indica que o parto vai ser normal, pois NÃO sou uma grávida de alto risco, já vi que vou entrar em trabalho de parto e como aqui nos States, o médico só dá as caras na hora de segurar o bebê e as enfermeiras se dividem entre pacientes, acho que é melhor cercar por todos os lados. Aqui, se a gente quiser ter atenção total, o melhor a fazer é contratar uma destas pessoas, normalmente mulheres, que têm experiência e podem dar toda assistência neste período delicado. Vou começar a buscar umas referências, pois desconfio que o Blake vai estar uma pilha na hora H...
E para acabar o dia, resolvemos tirar umas fotos da barriga pertinho de casa. Admito que tenho sido bem relapsa e ouvido muitas reclamações do pessoal aqui e no Brasil, então pra quem ainda não viu o Facebook, coloco umas fotos recentes no blog...
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Joaquim; gravidez
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3 comments:
Adorei a idéia de contratar uma consultora de amamentação. Esse negócio de amamentar é difícil mesmo. Só de ver o quanto meu sobrinho reclama para mamar...dá vontade de pegar correndo a mamadeira!
Guria o q é tu de linda grávida! Se (quando?) chegar minha hora tomara q eu fique igualzinha, sem quasew engordar, só com o barrigon. Bjos!!
Jackie,
Quase todo mundo passa perrengue para amamentar. Dizem que é bem desanimador mesmo, principalmente no início...
Mi,
Puxa, obrigada!!! Engordei uns 15 kg...vamos ver como vou chegar ao final!
Beijos
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