Sempre tive muita curiosidade a respeito do que chamamos "medicina alternativa', que na verdade é um termo equivocado, pois parte do princípio que esta cinduto seria uma alternativa à medicina alopata. Pelo menos aqui nos EUA, chamamos de "medicina complementar"ou "medicina integrada". O que mais se vê por aqui são médicos treinados na halopatia que ao longo de suas carreiras passa a explorar caminhos diferentes, e influências das medicinas chinesa e indiana e também aproveitando do conhecimento indígena.
Desde pequena, minha veia natureba era óbvia: sempre gostei de soja e de suquinhos naturais e em vez de comer hamburger e chachorro quenta na faculdade, preferia o trailler natural onde comia pão integral e salada. (O que não quer dizer que eu não goste de uma porcaria. Normalmente doces são o meu fraco!) Mas a verdade é que desde que a históia com meu fígado começou, passei a ter medo de tudo e qualquer coisa que possa fazer mal para ele. Cortei um monte de coisa da minha vida, que vão desde tylenol/aspirina e qualquer remédio até carne e amendoim.
Há pouco tempo, descobri que a minha professora de yoga, que eu AMO, também era especializada em medicina fitoterápica. (E não é caô não, ela tem mestrado e tudo!) Resolvi então marcar uma consulta, sem saber bem o que esperar, mas fui logo dizendo a ela que tinha muito medo do meu fígado, etc. etc.
Este domingo enfim tive a minha consulta e que surpresa! Achei que ela fosse me receitar um monte de poções mágicas, mas aconsulta foi uma mistura de terapia e nutrição. Amei! Ela se baseia bastante nos conceitos da medicina ayurveda, que vê o ser humano como a soma entre a alma e a matéria.
Durante aquela hora e meia, não só aprendi sobre como certos alimentos podem influenciar meu humor e minha saúde, mas me vi dizendo coisas que nunca tinha dito antes...Uma enorme surpresa para mim, que jamais posso ser acusada de ao menos não tentar me conhecer melhor.
Saí de lá com uma listinha de compras e outra lista de objetivos para implementar. Mas acima de tudo, saí de lá feliz por estar fazendo alguma coisa por mim e, não vou mentir, um pouquinho orgulhosa por ter tido coragem de embarcar numa jornada que às vezes pode ser assustadora e desconhecida, mas que tem me levado a lugares que jamais pensei em conhecer, a maioria deles dentro de mim.
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